A Secretaria de Saúde e a Secretaria da Pesca, informam que está liberada a retirada, a comercialização e o consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões das áreas do Zimbros e Canto Grande, conforme Nota Técnica GEDSA N 20/2014, emitida pela Companhia Integrada de desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina Cidasc, no dia 14 de outubro.
Foram realizados exames laboratoriais que comprovaram que os cultivos de moluscos bivalves estão livres da toxina diarreica, provocados pela toxina DSP. Mas o monitoramento das áreas de produção dos moluscos continuará sendo realizada e caso ocorra alguma mudança será emitido novo comunicado. A mesma nota informa a manutenção da proibição no município de Porto Belo.
Histórico da Toxina
Desde o dia 22 de agosto, a Secretaria da Agricultura e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina monitora e interdita as localidades contaminadas pela toxina. Ela é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dinophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. Uma das explicações para o fenômeno são as condições ambientais favoráveis para a proliferação dessas algas: maior incidência solar, pouca agitação marinha e baixa salinidade da água do mar.
A suspensão da interdição acontece após dois laudos laboratoriais consecutivos comprovarem que não há mais a presença da DSP nem na água, nem nos moluscos. Os exames são realizados pelo Laboratório Oficial de Análise de Resíduos e Contaminantes em Recursos Pesqueiros LAQUA-Itajaí-IFSC, a partir de amostras colhidas pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina Cidasc.
Os sintomas causados pela DSP são diarreia, náuseas, vômitos e dores abdominais e se manifestam em poucas horas após a ingestão de moluscos contaminados. A recuperação do paciente se dá entre dois e três dias.
Fonte: Prefeitura Municipal de Bombinhas