No início da noite de sexta-feira, a reportagem de O Sol Diário conversou com Alisson Roberto Markowski, 21 anos, marido de Taise Cristiane Carvalho do Rosário, encontrada na manhã de quinta-feira agonizando em casa depois de levar golpes com uma alavanca e de ter partes do corpo queimada. A entrevista ocorreu na residência de um familiar no bairro Meia Praia, em Itapema, onde ele está hospedado desde a morte da esposa com as filhas de um e dois anos. Na conversa Alisson comentou como soube do crime, da morte da esposa e como era a relação do casal com o principal suspeito do homicídio.
Onde você estava quando soube que haviam entrado na sua casa e ferido gravemente a sua mulher (Taise morreu logo após dar entrada no hospital)?
Estava trabalhando quando um policial descaracterizado chegou por volta das 10h30min. Até então, eu era o único suspeito e fui levado para a delegacia, onde fiquei até por volta do meio-dia.
O policial te contou o que havia acontecido?
O policial falou que ela estava no hospital bem mal, que dificilmente iria sobreviver. E contou que tinham entrado e machucado ela.
Quando você soube que alguém entrou na sua casa e bateu brutamente na sua mulher, em algum momento passou pela sua cabeça que pudesse ser o Wellington?
Não, nunca, jamais. Ele era uma das pessoas que não podia nem passar pela cabeça.
Como era a relação de vocês com ele?
Eu raramente o via. Ele era um vizinho que a gente não tinha contato. Saio para trabalhar por volta de 7h50min e a oficina abre às 8h30min. Geralmente quando eu voltava para casa ou ela (oficina) já estava fechada ou ele já estava fechando. Eu passava e subia para casa, não tinha contato. A única vez que falei com ele foi sábado passado, ele veio me oferecer umas peças de um carro que ele tinha para o meu.
Foto: Lucas Correia / Especial
Fonte: O SOL DIÁRIO – Camila Guerra