Ciclone subtropical atinge Santa Catarina, com ventos que podem chegar a 100 Km/h e ondas de até três metros no Litoral Norte.
O ciclone subtropical que passa por Santa Catarina entre esta terça (17) e quarta-feira (18), tem causado ondas grandes e ressaca na faixa litorânea do Estado. No Litoral Norte, a ressaca já afeta as praias, invadindo a areia e causando ondas que podem chegar a três metros, conforme a Defesa Civil.
Em Itapema, moradores registraram ondas que tomaram conta do Molhe do Canto da Praia já na segunda-feira (16), veja:
Em Itapema, moradores registraram ondas que tomaram conta do Molhe do Canto da Praia já na segunda-feira (16), veja:
Ressaca registrada no Canto da Praia, em Itapema – Vídeo: Fernanda N. Dalberto/Reprodução (Via @itapema.mil.grau_oficial)
Ainda em Itapema, ondas fortes também foram registradas invadindo completamente a praia e chegando até o calçadão.
Ondas tomaram conta da praia em Itapema – Vídeo: Claudia Soares/Reprodução (Via @itapema.mil.grau_oficial)
Praia Central de Balneário Camboriú
A Praia Central, que antes do alargamento costumava registrar ondas que invadiam até a Avenida Atlântica, registrou pouco avanço do mar nesta ressaca. Nesta terça-feira (17), por volta das 13h, marcas na praia indicavam até onde as ondas haviam chegado, inclusive chegando a formar “piscinas naturais” na praia. As imagens são da transmissão ao vivo por este link.
Fechamento do canal dos portos
Novamente a Marinha do Brasil proibiu a navegação no canal de acesso ao Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes, na manhã desta terça-feira (17). Esta é a segunda vez que o canal foi fechado por conta do mau tempo na região, a última vez foi por conta da chuva. O canal de acesso foi fechado por conta dos fortes ventos que atingem a região e deixaram o canal impraticável.
Ciclone
O fenômeno traz risco potencial de estragos por conta dos fortes ventos, o mar fica muito agitado e há risco de ressaca. De acordo com o meteorologista Piter Scheuer, o ciclone subtropical teve fases de ciclone extratropical. Nesta época do ano, o ciclone mais comum de ocorrer é o extratropical por conta das frentes frias que atravessam a região.
No entanto, o ciclone extratropical se transformou em um ciclone subtropical, que pode vir ou não acompanhado de uma frente fria. Segundo Scheuer, o ciclone extratropical, geralmente, tem mais energia e velocidade. Contudo, subtropical em questão registra forte intensidade.
Scheuer explica que o fenômeno não deve avançar para algo mais do que um ciclone, como um furacão, por exemplo. “Furacão tropical gosta de águas aquecidas e é um sistema único, não tem frente fria associada”, diz.
Fotos: Reprodução/Internet/ND – Defesa Civil/Divulgação/ND – Reprodução/ND
Vídeos: Vídeo: Fernanda N. Dalberto/Reprodução (Via @itapema.mil.grau_oficial) – Claudia Soares/Reprodução (Via @itapema.mil.grau_oficial)
Fonte: ND+,