Itapema passa São Paulo e se torna 3º metro quadrado mais caro do Brasil

Itapema passa São Paulo e se torna 3º metro quadrado mais caro do Brasil

Itapema passa São Paulo e se torna 3º metro quadrado mais caro do Brasil – Foto: Prefeitura de Itapema/Divulgação/ND

Balneário Camboriú segue sendo o metro quadrado mais caro do país.

Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, é a cidade com o terceiro metro quadrado mais caro do Brasil, segundo o ranking FipeZap, que avalia o valor da venda dos imóveis no país. Essa é a segunda cidade da região a ocupar o top 5 do ranking. A primeira segue sendo Balneário Camboriú.

Itapema passa São Paulo e se torna 3º metro quadrado mais caro do Brasil – Foto: Prefeitura de Itapema/Divulgação/ND

Itapema passa São Paulo e se torna 3º metro quadrado mais caro do Brasil – Foto: Prefeitura de Itapema/Divulgação/ND

Até novembro, a terceira colocação era de São Paulo. Já de acordo com o relatório de dezembro, divulgado nesta quarta-feira (11), Itapema passou a “terra da garoa”. Veja os valores:

  1. Balneário Camboriú (SC) – 11.447 
  2. Vitória (ES) – R$ 10.481
  3. Itapema (SC) – R$ 10.303 
  4. São Paulo (SP) – R$ 10.196
  5. Rio de Janeiro (RJ) – R$ 9.860
  6. Florianópolis (SC) – R$ 9.569 
  7. Itajaí (SC) – R$ 9.380 
  8. Brasília (DF) – R$ 8.726
  9. Curitiba (PR) – R$ 8.522
  10. Barueri (SP) – R$ 8.354
  11. Média ponderada (50 cidades) – R$ 8.321 

Crescimento

Só em 2022, o metro quadrado em Itapema aumentou 16,55%. Balneário Camboriú teve uma variação positiva de 21,73%, a maior entre as cidades avaliadas pelo índice, que teve uma média de 6,16%.

A média de crescimento analisada pelo FipeZap é maior que o IPCA (Índice de preços no consumidor), que aponta a variação do custo de vida médio, com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e maior que o IGP-M, dado da FGV (Fundação Getulio Vargas) que também mede a inflação. Em 2022, a estimativa do IPCA foi de + 5,79%, e do IGP-M, de 5,45%.

O dado da FipeZap também é o maior crescimento desde 2014, quando o índice alcançou o crescimento de 6,70%. Em 2017 e 2018, o índice chegou a alcançar números abaixo de zero: 2017 foi de -0,53%, e em 2018, -0,21%. Em 2019, o índice ficou totalmente zerado, e voltou a crescer a partir de 2020.

Foto: Prefeitura de Itapema/Divulgação/ND
Fonte: ND+, KASSIA SALLES, ITAJAÍ