Segunda operação contra roubo de cargas mira golpistas de salmão e queijo em SC

Segunda operação contra roubo de cargas mira golpistas de salmão e queijo em SC

Grupo criminoso falsificava notas fiscais para vender cargas de queijo e salmão em SC – Foto: Reprodução/ND

Facção criminosa falsificava notas fiscais de cargas de queijo e salmão e atuavam em Itapema, Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz.

A segunda fase da operação de combate a furto de Carga da Polícia Civil foi deflagrada nesta terça-feira (6), por meio da DEIC (Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas), com mandados  de sequestros de bens e valores cumpridos em Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina e em Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas casas dos investigados e mandados de sequestros de bens e valores. O grupo criminoso investigado é responsável pela aquisição fraudulenta de cargas de salmão e cargas de queijo e posterior revenda, mediante uso de notas fiscais falsas, para o estado do Rio Grande do Sul.

Grupo criminoso falsificava notas fiscais para vender cargas de queijo e salmão em SC – Foto: Reprodução/ND

Grupo criminoso falsificava notas fiscais para vender cargas de queijo e salmão em SC – Foto: Reprodução/ND

Ainda de acordo com a Polícia Civil, para operacionalizar os crimes, os investigados criaram site falso simulando pertencer a uma grande rede de supermercados e realizavam a aquisição de cargas de gêneros alimentícios.

Golpistas focavam em cargas de salmão e queijo

Com a primeira fase da operação foi possível apreender objetos e documentos que foram minuciosamente analisados pela DFRC/DEIC o que possibilitou a identificação de quase todos os envolvidos, inclusive o responsável pela manutenção do sítio eletrônico e pelas compras, efetivando o golpe, e líder da organização criminosa.

Os investigados foram indiciados pela prática dos crimes de estelionato, uso de documentos ideologicamente falsos, lavagem de capitais e organização criminosa, por meio da qual os crimes eram executados. O grupo criminoso movimentou mais de R$ 7 milhões. O delegado titular da DFRC/DEIC, Osnei Valdir de Oliveira, coordenou a ação.

Foto: Reprodução/ND
Fonte: ND+, GRAZIELLE GUIMARÃES, ITAJAÍ