Em Santa Catarina, cruzeiros fazem paradas em Balneário Camboriú, Itajaí e Porto Belo, e podem ter testes em mais duas cidades.
A temporada de cruzeiros 2023/2024 promete ser a maior dos últimos anos, e injetar milhões de reais na economia brasileira. Santa Catarina tem três cidades da rota dos gigantes: Balneário Camboriú, Itajaí e Porto Belo.
A maior temporada começa com a duração: serão mais de sete meses. A expectativa é que o segmento seja responsável por injetar R$ 3,9 bilhões na economia do país e gerar 48 mil empregos. As estimativas são da CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) e do Ministério do Turismo, e foram divulgadas no começo de julho, e tem como referência o aumento da oferta de roteiros: serão 203, e mais de 840 mil leitos para os passageiros.
Temporada de cruzeiros com expectativas altas
A nova temporada terá nove navios partindo dos portos de Itajaí (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP), além do estreante Porto de Paranaguá (PR), e percorrendo 203 roteiros (crescimento de 10%), com 728 escalas (5% de aumento).
Além destes, o Brasil retorna ao mapa dos cruzeiros de longo curso: serão 45 destinos em 15 Estados brasileiros, incluindo Santa Catarina.
Confira por onde os navios passam:
- Angra dos Reis (RJ),
- Balneário Camboriú (SC),
- Búzios (RJ),
- Cabo Frio (RJ),
- Fortaleza (CE),
- Ilha Grande (RJ),
- Ilhabela (SP),
- Ilhéus (BA),
- Porto Belo (SC),
- Recife (PE).
Há ainda paradas na Argentina e no Uruguai, e a possibilidade de escalas-teste em Penha e em São Francisco do Sul.
Como foi a última temporada
Finalizada em abril, a última temporada de cruzeiros transportou cerca de 700 mil cruzeiristas, injetando R$ 3,6 bilhões na economia, crescimento de 240% em relação à temporada anterior (2021/2022). O valor estimado engloba tanto os gastos diretos, indiretos e induzidos das companhias marítimas, quanto os gastos de cruzeiristas e tripulantes.
“Depois de 2022/2023 se consolidar como a maior dos últimos 10 anos, a temporada 2023/2024 com certeza será outro recorde, mantendo a indústria de cruzeiros em um caminho ascendente, até superarmos os 805 mil cruzeiristas de 2011/2012. Quando a indústria de cruzeiros cresce, impacta positivamente a economia do país, as comunidades envolvidas na atividade e toda cadeia de turismo, como agências de viagens, operadoras de turismo, hotéis, gastronomia, entre outros setores, disse Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.
Fotos: Marcelo Roggia/Prefeitura de Itajaí/Divulgação/ND / PMBC/Reprodução/ND
Fonte: ND+, REDAÇÃO ND, ITAJAÍ