Itapema e Balneário Camboriú continuam liderando o ranking de cidades com o m² mais caro do país; primeiro semestre surpreende.
Apesar de leve desaceleração no crescimento do preço médio do m² de imóveis no Brasil, Santa Catarina segue com saldo positivo, se consolidando no topo do ranking das cidades com o m² mais caro do país, em especial o Litoral Norte do Estado com Balneário Camboriú em primeiro lugar e Itapema em segundo.
Dados de julho da tabela FipeZap+, mostram que o m² em Balneário Camboriú passou de R$ 11,8 mil para R$ 12,3 mil. Já Itapema, segue em ritmo acelerado com o m² médio avaliado em R$ 11,7 mil.
Com base no comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, o Índice FipeZAP+ registrou uma elevação de 0,41% em julho de 2023, desacelerando em relação à variação indicada no mês anterior (+0,51%).
Ainda de acordo com os dados, o incremento mensal foi mais expressivo nos preços de venda de imóveis com quatro ou mais dormitórios (+0,52%), contrastando com a alta mais modesta entre unidades dotadas de dois dormitórios(+0,33%). Comparativamente, o IGP-M/FGV exibiu uma deflação de 0,72% em julho, enquanto a prévia do IPCA/IBGE de julho (dada pelo IPCA-15/IBGE) apurou um recuo discreto nos preços ao consumidor (-0,07%).
Balanço do preço médio do m² no primeiro semestre
Com base nos últimos números, o Índice FipeZAP+ de Venda Residencial acumula uma alta de 2,96% no balanço parcial de 2023, superando a variação registrada pelo IGP-M/FGV no ano (-5,15%), bem como a inflação ao consumidor, dada pelo comportamento observado até junho e a prévia de julho do IPCA/IBGE (+2,80%).
O aumento apurado pelo índice até julho de 2023 foi compartilhado por 47 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+de Venda Residencial, incluindo 14 das 16 capitais anteriormente mencionadas:
Maceió (+10,03%)
Campo Grande (+8,95%)
Goiânia (+7,80%)
Florianópolis (+7,36%)
Salvador (+5,33%)
Belo Horizonte (+5,25%)
João Pessoa (+5,13%)
Fortaleza (+4,39%)
Manaus (+4,20%)
Recife (+3,84%)
Curitiba (+3,67%)
São Paulo (+2,80%)
Rio de Janeiro (+0,79%)
Brasília (+0,31%)
Em Vitória (ES) e Porto Alegre (RS), por outro lado, os preços exibem recuos de 1,25% e 0,35%, respectivamente.
Confira o ranking das cidades com m² mais caro do país
Foto: Bruno Golembiewski/ND / Shutterstock/ND / FipeZap+/Reprodução
Fonte: ND+, GRAZIELLE GUIMARÃES, ITAJAÍ