Em uma cerimônia simples representantes do Executivo e Legislativo de Bombinhas entregaram na quarta, 12 de junho, para a Secretaria de Patrimônio da União, SPU, o relatório do Projeto Orla de Bombinhas
Iniciado em 11 de agosto de 2012 o Projeto de Gestão Integrada da Orla Marítima é uma ação conjunta entre o Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, governos estaduais e municípios costeiros que têm o objetivo de buscar o ordenamento dos espaços litorâneos sob domínio da União, aproximando as políticas ambiental e patrimonial, com ampla articulação entre as três esferas de governo e a sociedade. Os seus objetivos estão baseados nas seguintes diretrizes. Depois de aderirmos ao Orla fizemos uma série de reuniões e oficinas para formar gestores locais e identificarmos os conflitos existentes na orla de Bombinhas depois deste momento começamos a fazer o Plano de Intervenção de Bombinhas, lembra Elton Gonçalves, engenheiro ambiental da Fundação de Amparo ao Meio Ambiente, Famab.
O documento de quase 500 páginas levou cerca de seis meses para ser concluído, pelo menos a parte escrita, com a ajuda da comunidade, porém entre reuniões, pesquisas e levantamento de dados o trabalho da Famab durou aproximadamente dez meses. A entrega do relatório significa a formalização do Plano de Gestão Integrada da Orla de Bombinhas, que irá para análise do Comitê técnico Estadual, para revisão e sugestão de alguns itens, diz Elton. Do modo prático isso significa que projetos como o calçadão da orla de Bombas, trapiche de Morrinhos, Av. Fragata dependem da aprovação deste tipo de documento como o PGI, que foram discutidos nas reuniões (oficinas) com a sociedade civil durante a sua elaboração, reforça Flávio Steigleder, presidente da Famab. No levantamento foram identificados problemas locais, ocupações irregulares, desordem na areia muito em função as atividades econômicas realizadas na orla. O lado positivo é a existência de uma boa área de preservação não só pela geografia, mas pela existência de leis de preservação.
Adelina Cristina Pinto, coordenadora de Projetos Especiais, e Isolde Espíndola, superintendente do patrimônio de Santa Catarina, receberam o relatório das mãos do vice-prefeito Paulo Henrique Dalago Müller, tendo como testemunhas os vereadores Maria Júlia Emílio e Alan Alir de Souza, além dos secretários Waldir Eschberger, do Turismo, Ruben Spernau, do Planejamento e integrantes das comissões participantes do Projeto Orla. Agora nós iremos estudar o relatório e de acordo com os dados passará pela a aprovação, discussão ou revisão do conteúdo existente, explicou Adelina Cristina.
De acordo com a Famab o próximo passo é a formação do Comitê Gestão Orla, que terá a função de fazer cumprir o que está escrito no documento (PGI), mas também discutir novas ideias e metas para a implantação de projetos. Ele deverá ser consultivo, deliberativo sobre o que diz respeito à orla de Bombinhas. Para garantir que todos possam usufruir deste espaço público aliado a conservação ambiental, diz Elton.
Fonte: Prefeitura Municipal de Bombinhas