Na noite de 10 de dezembro, o Instituto Boimamão realizou no Museu Comunitário Engenho do Sertão o lançamento do filme curta-metragem que conta a história da instituição. Fundado em 1998, pela Rosane Luchtemberg, da idealização a concretização do espaço, é um local de salvaguarda da memória bombinense. No início, como conta a Rô do Engenho, como ficou conhecida a idealizadora dessa história, o principal objetivo era a preservação e manutenção da memória em torno dos engenhos de farinha de mandioca e suas minúcias. Vagarosamente o Instituto incorporou a memória local como um todo e atualmente é um ponto de referência local.
O filme é o resultado de uma história de 20 anos de existência, tendo como protagonistas a própria comunidade tradicional, com narração da Rô que ficou com a incumbência de contar sua própria história. O recurso advêm do prêmio Ponto de Memória do Instituto Brasileiro de Museus e a execução é da Tramela Produções, com roteiro de Marcos Aurino Pinheiro, direção de Santiago Asef e produção de Aline Vieira.
Durante a exibição dos 15 minutos do filme a emoção foi visível em todos, em especial na idealizadora de todo o processo. Eu me vi naquele projeto, as minhas passagens destes 20 anos. As partes boas, alegres, tristes, foi uma volta no túnel do tempo de uma forma poética. Transbordando esta emoção não segurou as lágrimas ao constatar que a comunidade tradicional detentora desta memória viva, que a colheu, pela qual se encantou e se alimentou nestes anos estava ali. Eles estão aqui, a maioria ainda vivos, se vendo na tela e enaltecendo a história deles, através, do trabalho do Engenho do Sertão.
O filme foi disponibilizado ao público em geral na quinta-feira, dia 11, no próprio Museu Comunitário Engenho do Sertão, e a Rô sinalizou sua vontade de disponibilizar a Fundação Municipal de Cultura para aumentar o acesso da população e visitantes.
Fonte: Prefeitura Municipal de Bombinhas