Todos os dias os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) estão nas ruas de Itapema. Eles passam nas residências para realizar as visitas domiciliares. O trabalho integra a chamada Estratégia Saúde da Família (ESF) e é fundamental para o desenvolvimento das ações em prol da saúde do município, além de ser a porta de entrada da comunidade para o atendimento na rede.
Para que este trabalho seja ainda mais eficaz, a Prefeitura de Itapema, por meio da Secretaria de Saúde e Assistência Social, vai iniciar uma campanha de orientação nas redes sociais. O objetivo é que a comunidade entenda a importância do ACS e assim possa receber o agente durante as visitas domiciliares.
Segundo a Diretora de Atenção Básica, Edcleia Duarte, o levantamento de dados feito pelos ACS contribui diretamente com trabalho das UBS e de toda a rede de saúde. Com o cadastro conseguimos saber as principais doenças das famílias, que tipo de trabalho elas têm, que estilo de vida levam. Essas informações são cadastradas em um sistema informatizado e servem de base para o planejamento de ações dos profissionais de saúde, explicou.
Para o Secretário de Saúde, Dr. Guilherme Veronese, o agente de saúde representa o elo entre o sistema de saúde e a comunidade onde atua. O ACS é de extrema importância para que possamos verificar e ampliar ainda mais o atendimento à comunidade. Pedimos que as pessoas recebam os ACS e respondam os questionários da maneira mais fiel possível, pois assim teremos um retrato da população que atendemos, afirmou.
Porque receber os ACS:
I – Trabalhar com adscrição de famílias em base geográfica definida, a microárea;
II – Cadastrar todas as pessoas de sua microárea e manter os cadastros atualizados
III – Orientar as famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis;
IV – Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
V – Acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade. As visitas deverão ser programadas em conjunto com a equipe, considerando os critérios de risco e vulnerabilidade de modo que famílias com maior necessidade sejam visitadas mais vezes, mantendo como referência a média de uma visita/família/mês;
VI – Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população
VII – Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e agravos e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade, por exemplo, combate à dengue, malária, leishmaniose, entre outras, mantendo a equipe informada, principalmente a respeito das situações de risco; e
VIII – Estar em contato permanente com as famílias, desenvolvendo ações educativas, visando à promoção da saúde, à prevenção das doenças e ao acompanhamento das pessoas com problemas de saúde, bem como ao acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa-Família ou de qualquer outro programa similar de transferência de renda e enfrentamento de vulnerabilidades implantado pelo governo federal, estadual e municipal, de acordo com o planejamento da equipe.
Fonte: PNAB (CADERNO DE POLITICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA- 2012) DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
Fonte: Prefeitura Municipal de Itapema