Como ver a chuva de meteoros Orionídeas, vindos do Halley, em Santa Catarina

Como ver a chuva de meteoros Orionídeas, vindos do Halley, em Santa Catarina

Chuva de meteoros(Foto: Observatório Espacial Heller & Jung / Divulgação)

Originado dos detritos das passagens do cometa Halley, o fenômeno atingirá o ápice nesta semana.

A chuva de meteoros Orionídeas, que acontece na direção da constelação de Orion, poderá ser vista a olho nu pelos brasileiros nesta semana – também poderá ser vista em Santa Catarina. Originado dos detritos das passagens do cometa Halley, o fenômeno atingirá o ápice entre a noite desta terça (20) e a madrugada de quarta-feira (21).

A boa visualização do fenômeno também dependerá de que haja poucas nuvens no céu e do local de onde se pretende assisti-lo – em regiões com menos interferência da luminosidade urbana, afastados dos grandes centros, há mais chances.

Como ver a chuva de meteoros Orionídeas em SC

Horário

Segundo o físico Alexandre Zabot, professor de Astrofísica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), quem estiver em território catarinense precisará observar o céu a partir da 1h da madrugada, horário em que a chuva de meteoros estará mais visível a partir do Estado.

Localização

O professor explica ainda que quem quiser observar a chuva precisará procurar a constelação de Orion, também conhecia popularmente como “As três Marias”. Para identificá-las é preciso localizar três estrelas próximas entre si, mesmo brilho e alinhadas. 

Chuva de meteoros foi vista no sul do país no fim de julho(Foto: Observatorio Espacial Heller & Jung/Divulgação)

Chuva de meteoros foi vista no sul do país no fim de julho(Foto: Observatorio Espacial Heller & Jung/Divulgação)

Chuva de meteoros pode parecer “chuva de estrelas cadentes”

O efeito a ser visto da chuva de meteoros é um aumento de “estrelas cadentes”. Essas estrelas, na verdade, são os detritos do comenta, que, ao atravessarem a atmosfera terrestre, adquirem uma luz incandescente.

Embora possa ser vista no Sul e em todas as regiões do Brasil, a chuva estará mais visível na parte Norte do país, por conta do ponto no céu onde os corpos parecem se originar.

Sobre a intensidade do fenômeno, o professor Alexandre Zabot afirma que ele deve ser de classificação moderada.

— A intensidade das chuvas de meteoro é classificada pelo número de eventos que você vê a cada hora, o que provoca mais brilho. No caso da chuva de meteoros orionídeos, será uma chuva de classificação moderada, com 20 objetos por hora. Há chuvas de meteoros que chegam a 50, 60 objetos por hora — comenta o físico.

No fim de julho deste ano, o céu do Sul do país foi iluminado por chuvas de meteoros. O fenômeno foi registro por câmeras do Observatório Espacial Heller & Jung, em Porto Alegre e Taquara, no Rio Grande do Sul.

Fotos: Observatório Espacial Heller & Jung / Divulgação
Fonte: NSC Total – DC – Por Guilherme Simon