Compra em loja de Itapema de conjunto encontrado no site da Shein viralizou nas redes sociais.
Desde esta terça-feira (23), um vídeo tem viralizado nas redes sociais acerca de uma compra em uma loja de Itapema, Litoral Norte de Santa Catarina, de um conjunto encontrado pela metade do preço no site da Shein.
No vídeo publicado no tiktok, a cliente de uma loja conhecida da cidade, diz que se surpreendeu ao ler o QR code da peça e notar o direcionamento para um site da China, onde a mesma peça estaria pela metade do peço.
“Estou rindo de nervosa, comprei o conjunto em uma loja renomada de Itapema, fui olhar a etiqueta, paguei R$ 470, e a etiqueta é da onde? Da Shein, gente”, postou a mulher.
@raphalealribas O dia que quis comprar uma roupa melhor, de marca numa loja renomada aqui na minha cidade, quando chego em casa e me deparo com a etiqueta q era da shein 🤡. NOVO MEDO DESBLOQUEADO! Lembrando que Shein é varejo nao é atacado e é completamente proibido vender Shein! #tiktokbrasil #tiktokbr ♬ som original – Raphaela Leal
A loja, por sua vez, postou uma nota de esclarecimento através de um vídeo com as duas proprietárias. As empresárias também se disseram surpresas pela etiqueta ter direcionado para a Shein e que a peça foi adquirida por um fornecedor em São Paulo, confira o pronunciamento na íntegra:
Empresárias se pronunciam acerca da polêmica envolvendo as peças da loja e a Shein – Vídeo: Reprodução/Internet
Mas afinal, revender produtos da Shein, é crime?
De acordo com o advogado Aldo Novaes Neto, não existe nenhuma regra ou limitação de revenda de sites da Shein, desde que a loja pague todos os encargos da importação.
“Não há uma limitação de margem de lucro também, o empresário pode colocar a porcentagem de lucro que preferir. Muitas coisas do comércio são importadas da China, claro que esse caso gerou uma comoção pela Shein estar muito acessível às pessoas, mas isso não é ilegal”, explica.
Ainda de acordo com o advogado, a loja não é obrigada a informar a origem do produto, mas não pode ocultar as etiquetas da peça. “Não precisa colocar uma placa ou avisar de onde vem a peça, mas as etiquetas originais não podem ser retiradas”, finalizou.
Foto: Reprodução/Internet
Vídeos: Reprodução/Internet
Fonte: ND+, GRAZIELLE GUIMARÃES, ITAJAÍ