A Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde, orienta a população sobre os perigos do Caracol Africano. O molusco hospeda e transmite um verme que pode causar algumas doenças graves, como a meningite. Estes animais também são conhecidos por destruir jardins e plantações, pois se alimentam de todos os tipos de vegetais,
O Caracol Africano foi introduzido ilegalmente no Brasil na década de 1980, como uma alternativa para o “escargot”, portanto, não têm um predador natural e nem um veneno para eliminá-lo. Em Itapema, os moluscos já foram encontrados nos bairros Morretes e Casa Branca, o que exige atenção especial dos moradores.
A responsabilidade da limpeza do terreno e das residências é do dono e em caso de terrenos baldios, a vigilância deve ser comunicada para a notificação do proprietário. “Em caso de recusa, a Vigilância de Zoonoses fará a limpeza e o proprietário será multado. Lembrando que a melhor hora para recolher o caracol é de manhã ou no final da tarde”, ressalta a Enfermeira Vigilância Epidemiológica, Richelle Caroline dos Santos.
Como descartar?
A forma certa de lidar com os caracóis para é fazer a coleta com luvas de procedimentos, colocar em duas sacolas plásticas, quebrar suas conchas com um martelo e levar aos pontos de coleta localizados na UBS Morretes, UBS Várzea e no Canil Municipal. Nestes locais, o descarte será feito de forma correta, por meio de incineração. Se o morador quiser fazer a destinação no momento que encontrar, poderá fazer uma vala com pelo menos 80 cm de profundidade, longe de cisternas ou poços artesianos, impermeabilizar o solo com cal virgem e fechar a vala com terra.
Para mais informações sobre o Caramujo Africano em Itapema, entre em contato com a Vigilância Epidemiológica pelo telefone (47) 3267-1530. O atendimento é feito de segunda à sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h.
Fonte: Prefeitura Municipal de Itapema