Atualização divulgada nesta quinta mostra que região de Joinville saiu do nível mais alto de risco e passou a figurar entre regiões em nível grave para a doença.
O novo mapa de risco da pandemia de coronavírus em Santa Catarina, divulgado na manhã desta quinta-feira (24), aponta uma melhora de cenário, mostrando que no momento não há nenhuma região em risco gravíssimo para a doença no Estado. É a primeira vez que isso acontece em mais de 3 meses. A última vez que o mapa mostrava Santa Catariana sem nenhuma das regiões em vermelho, a cor que aponta a classificação mais alta de risco para a doença, foi no dia 16 de junho.
A principal mudança no mapa divulgado nesta quinta foi em relação à região Nordeste, de Joinville, que na semana passada estava em nível gravíssimo e que, agora, passou para o nível grave. A área onde fica Joinville estava em situação gravíssima desde 14 de julho. Toda as outras regiões continuaram na mesma classificação que estavam na semana passada.
Com isso, Santa Catarina tem agora 15 regiões em nível grave, classificada pela cor laranja (Extremo Sul, Carbonífera, Laguna, Serra Catarinense, Grande Florianópolis, Foz do Rio Itajaí, Nordeste, Médio Vale do Itajaí, Alto Vale do Itajaí, Planalto Norte, Alto Vale do Rio do Peixe, Meio Oeste, Alto Uruguai, Xanxerê e Oeste), e uma em nível alto, classificada pela cor amarela (Extremo Oeste).
O mapa de classificação de risco é divulgado semanalmente pelo governo catarinense. Os níveis de risco são calculados a partir da combinação de quatro fatores: isolamento social, investigação, testagem e isolamento de casos, reorganização de fluxos assistenciais e ampliação de leitos.
Em entrevista na manhã desta quinta ao Bom Dia Santa Catarina, da NSC TV, o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, afirmou que um novo padrão de análise da pandemia deve ser adotado para o mapa de risco nas próximas semanas. Ele falou também sobre a situação da pandemia no Estado.
— Nosso mapa mostra uma condição favorável, é um indicativo que estamos tendo resultado — afirmou.
De acordo com Motta Ribeiro, existe a expectativa de que a próxima atualização tenha melhorias e mais regiões em alto risco caso não haja mudanças significativas na situação da pandemia em Santa Catarina.
Fotos: Diorgenes Pandini, Diário Catarinense / SES, Divulgação
Fonte: NSC Total – DC – Por Guilherme Simon