Marinha vai investigar naufrágio parcial de barco pirata em Bombinhas

Marinha vai investigar naufrágio parcial de barco pirata em Bombinhas

Barco ‘Pérola do Caribe’ era usado para passeio de turistas na região – Foto: Bombinhas Mil Grau/Reprodução/ND

Barco ‘Pérola do Caribe’, utilizado para passeios turísticos, naufragou na praia de Morrinhos na quarta-feira (14).

A Marinha do Brasil irá investigar as causas e circunstâncias do naufrágio de um barco pirata utilizado para passeios turísticos em Bombinhas, no Litoral Norte de SC, na noite de quarta-feira (14). Um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) foi instaurado e deve ser concluído em até 90 dias.

Barco ‘Pérola do Caribe’ era usado para passeio de turistas na região – Foto: Bombinhas Mil Grau/Reprodução/ND

Barco ‘Pérola do Caribe’ era usado para passeio de turistas na região – Foto: Bombinhas Mil Grau/Reprodução/ND

A embarcação naufragou parcialmente na praia de Morrinhos, na quinta-feira. Uma equipe da Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí (Delitajai) foi enviada ao local, e não constatou indícios de poluição hídrica.

O barco estava amarrado em uma poita, e não havia vítimas em decorrência do acidente, informa a nota da Marinha.

“De acordo com a Norma da Autoridade Marítima no 221 (NORMAM- 221/DPC), quando a embarcação em perigo no mar representar um risco de dano a terceiros ou ao meio ambiente, o armador e/ou a proprietário será o responsável pelas providências necessárias para anular ou minimizar esse risco e, caso o dano se concretize, pelas suas consequências sobre terceiros ou sobre o meio ambiente, sem prejuízo do direito regressivo que lhe possa corresponder”, diz o documento.

O responsável pela embarcação foi orientado sobre a necessidade de apresentar um cronograma de reflutuação da embarcação, já que a situação atual pode apresentar risco para o espaço aquaviário.

A Marinha explica que, depois de concluído o inquérito que irá apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades da ocorrência, ele será encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a distribuição e autuação e encaminhará à Procuradoria Especial da Marinha para que adote as medidas previstas no Art. 42 da Lei n° 2.180/54.

O que diz empresa dona do barco pirata

O ND Mais procurou os canais oficiais da empresa responsável pela embarcação, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto.

Em um comunicado publicado em uma página não oficial, que compartilha acontecimentos da cidade de Bombinhas, a empresa esclarece que os passeios continuam acontecendo em outros dois barcos da frota. Leia na íntegra:

“A empresa Piratas do Porto SC lamenta informar que na noite desta quarta-feira, dia 14, ocorreu uma avaria estrutural acidental em uma de nossas embarcações. É importante ressaltar que as condições climáticas adversas, caracterizadas por fortes ventos e chuvas intensas, podem ter contribuído significativamente para o incidente.

Neste momento, estamos concentrando todos os esforços na drenagem da embarcação afetada para avaliar os danos e fornecer maiores esclarecimentos sobre o ocorrido. Priorizamos a segurança e o bem-estar de nossos clientes e colaboradores e garantimos que estamos tomando todas as medidas necessárias para resolver a situação da forma mais eficiente possível.

Enquanto isso, queremos tranquilizar nossos clientes e parceiros informando que as atividades da empresa continuam normalmente com nossos outros barcos, Pirata do Porto e Barba Negra IV. Estamos comprometidos em oferecer experiências seguras e inesquecíveis a todos que embarcam conosco.”

Foto: Bombinhas Mil Grau/Reprodução/ND
Fonte: ND+, NATHALIA FONTANA,ITAJAÍ