Novo mapa de risco aponta 8 regiões em situação grave e 8 com risco alto.
Quatro regiões de Santa Catarina apresentaram piora na classificação de risco para coronavírus e passaram do nível alto (em amarelo no mapa) para o grave (em laranja), conforme atualização da matriz de risco do governo do Estado.
Os dados estão em informativo emitido na segunda-feira (26) pela Central de Operações de Emergência em Saúde (Coes). O órgão faz parte da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que confirmou as informações na manhã desta quarta (28).
Com a nova atualização, são oito regiões classificadas em risco grave e oito em risco alto. Na semana passada, eram seis regiões com risco grave e 10 com risco alto. Assim como ocorre desde 24 de setembro, nenhuma região apareceu com risco gravíssimo para a doença.
Passaram do nível alto para grave as regiões do Alto Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí, Oeste e Serra Catarinense. Por outro lado, duas regiões diminuíram o nível de risco, passando do grave para o alto, Planalto Norte e Alto Uruguai.
Com as mudanças, estão em risco grave (laranja) Extremo Oeste, Oeste, Serra Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Foz do Rio Itajaí, Laguna e Extremo Sul Catarinense.
Já em risco alto (amarelo), aparecem Xanxerê, Alto Uruguai Catarinense, Meio Oeste, Alto Vale do Rio do Peixe, Planalto Norte, Nordeste, Médio Vale do Itajaí e Carbonífera.
A nova atualização da matriz também aponta que quatro regiões estão em nível de alerta no quesito “transmisibilidade”, por conta da alta de casos da doença. São elas o Extremo Sul, Serra Catarinense, Médio Vale do Itajaí e Alto Vale do Itajaí.
O mapa de risco classifica as regiões em nível gravíssimo (vermelho), grave (laranja), alto (amarelo) e moderado (azul). Ele leva em conta dados de transmissibilidade do vírus, leitos vagos e aumento de casos ativos de coronavírus em cada região.
De acordo com a atualização da SES desta terça, chegou a 3.059 o total de pessoas que perderam a vida por complicações da Covid-19 em Santa Catarina. São quase 250 mil casos confirmados. O número de pacientes ativos – contaminados e ainda capazes de transmitir o vírus – passa de 11 mil. Esse número chegou a cair para pouco mais de 6 mil no início de outubro, mas teve acréscimo de 36% nos últimos 10 dias.