Laudo da prefeitura de Porto Belo afirma que a ponte pode suportar a passagem de veículos leves, pedestres e ciclistas, mas com restrições.
Um laudo contratado pela prefeitura de Porto Belo, no Litoral Norte de Santa Catarina, afirma que a ponte sobre o Rio Perequê, que divide Porto Belo e Itapema e foi interditada recentemente, poderia suportar a passagem de veículos leves, pedestres e ciclistas. A expectativa de liberação é a próxima sexta-feira (19).
Defesa Civil estadual determinou a interdição da estrutura – Foto: Pedro Mariano/NDTV
Para a liberação, estão sendo instaladas câmeras que vão monitorar quem passa pela estrutura. O tráfego só vai ser liberado para veículos leves (até vans), pedestres e ciclistas. Além disso, só vai ser possível trafegar na faixa central.
Segundo a prefeitura, esse laudo é estrutural e considera as armações internas, ao contrário dos últimos laudos, que seriam visuais. Mesmo com o laudo positivo, a prefeitura ainda deve reforçar a estrutura da ponte.
Ponte interditada pela Defesa Civil estadual
A Defesa Civil do Estado solicitou a interdição total da estrutura, incluindo até o Exército, que deveria construir uma passagem provisória para poder liberar o tráfego na região.
Segundo o novo laudo, é matematicamente possível que veículos leves passem pela faixa central, limitando peso, altura e velocidade. Tudo isso considera também a idade da ponte, projetada em 1979.
Prefeitura quer liberar o tráfego após novo estudo – Foto: Pedro Mariano/NDTV
O laudo mostra que, apesar do dano estrutural, não há fissuras/trincas de flexão e cisalhamento, indicando a possibilidade de a armadura remanescente absorver os esforços de peso próprio. O documento considera ainda as normativas da época em comparação às normativas atuais, que, conforme a prefeitura, eram maiores.
Passagem liberada após monitoramento
Tráfego de veículos pesados é proibido – Foto: Pedro Mariano/NDTV
Agora, com o laudo, a prefeitura quer liberar a passagem por quatro meses, após monitoramentos frequentes a cada três dias. Os quatro meses são necessários para que um novo estudo seja feito.
Uma nova empresa também deve ser contratada para fazer os reparos e reforços necessários. Só então é que a passagem poderá ser liberada.
Fotos: Pedro Mariano/NDTV
Fonte: ND+, REDAÇÃO ND, ITAJAÍ
