O bar flutuante que foi parar nas areias da Meia Praia, em Itapema, nesta sexta-feira, estava ancorado a cerca de cinco quilômetros de distância, na baía do Caixa D’Aço, em Porto Belo. A estrutura estava ali há 18 anos e os proprietários dizem que haviam trocado as cordas esta semana. O prejuízo estimado é de mais de R$ 30 mil.
Emiliano da Silva, um dos donos do bar flutuante, acredita que a estrutura se soltou por volta de meia-noite. Ele só soube do estrago pela manhã, quando amigos telefonaram contando o que havia acontecido. O bar era a única fonte de renda da família.
Trabalhava na temporada todos os dias e durante o ano, final de semana e feriado. Agora aconteceu essa desgraça. Mas o importante é que não aconteceu nenhuma tragédia diz.
A delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí informou que vai instaurar um inquérito para investigar as causas do incidente.
Embora não tenha acompanhado diretamente o caso de Porto Belo, o presidente da Praticagem de Itajaí e Navegantes, Alexandre Gonçalves da Rocha, explica que é possível que tenha ocorrido um fenômeno chamado de difração, em que a onda tem um comprimento suficiente para se estender pela costa e causar estragos até mesmo em áreas protegidas como é o caso do Caixa D`Aço.
Fotos: Luiz Carlos Souza
O SOL DIÁRIO